Energia Solar e Eólica no Brasil: Ainda Vale a Pena Investir no Setor?

25 de abr

Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado como um dos maiores mercados de energia renovável do mundo, com uma crescente implementação de fontes de energia solar e eólica. Esses dois setores têm atraído a atenção de investidores e empresas do mundo todo, devido à sua sustentabilidade e potencial de retorno financeiro. Contudo, a grande pergunta que surge é: ainda faz sentido construir usinas solares e eólicas no Brasil? Neste artigo, vamos analisar a viabilidade de tais investimentos, os desafios enfrentados e as oportunidades que continuam a surgir nesse mercado.

O Cenário Atual da Energia Solar e Eólica no Brasil

Energia Solar

A energia solar tem se consolidado como uma das opções mais atrativas para geração de energia no Brasil, especialmente devido à abundância de sol em várias regiões do país. O custo da instalação de usinas solares tem diminuído ao longo dos anos, e a implementação de projetos de geração distribuída tem ganhado destaque. 

Além disso, o Brasil possui grande potencial para a expansão do setor solar, já que a radiação solar é uma das mais fortes do mundo. No entanto, o país também enfrenta desafios relacionados à sobrecarga da rede elétrica durante as horas de pico da geração solar, principalmente entre meio-dia e três da tarde. Isso leva a questões de capacidade de armazenamento e necessidade de aprimoramento da infraestrutura elétrica.

Energia Eólica

Por outro lado, a energia eólica no Brasil tem se expandido significativamente, especialmente no Nordeste, região com ventos constantes e fortes, ideais para a instalação de parques eólicos. A energia eólica, no entanto, é mais cara e complexa de ser implementada do que a solar, principalmente pela necessidade de investimentos maiores e pela infraestrutura mais robusta que deve ser criada. Apesar disso, o Brasil ainda apresenta um grande potencial para essa fonte de energia.

Desafios e Oportunidades para Investir

Viabilidade Econômica e Retornos Financeiros

O custo de instalação de usinas solares e eólicas, embora em queda, continua a ser um dos maiores desafios para os investidores. Nesse cenário, instrumentos financeiros como o CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) ganham destaque, e a Virgo tem utilizado esse mecanismo para financiar grandes projetos de energia renovável. A energia solar, por ser mais barata e rápida de instalar, tende a oferecer retornos mais rápidos, mas com menor margem de lucro em comparação com a energia eólica. Esta última, embora mais cara, tem maior potencial de gerar energia ao longo do tempo, especialmente em locais estratégicos. O uso do CRI pode, portanto, facilitar a captação de recursos para esses empreendimentos, oferecendo aos investidores uma oportunidade de diversificação com bons retornos a longo prazo.

Dados retirados da base da Virgo (Tipos de Instrumento)

Regimes Fiscais e Incentivos

No Brasil, o regime de Geração Distribuída (GD) tem sido um fator crucial para o crescimento da energia solar. O regime GD1, por exemplo, oferece benefícios significativos na TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição), tornando os projetos mais viáveis financeiramente. No entanto, usinas que se enquadram nas classificações GD2 ou GD3 enfrentam desafios O aumento entre eles ocorreu devido ao aumento de transmissão de energia para as redes elétricas. No caso da energia eólica, o Brasil tem incentivado a expansão desse setor com linhas de crédito específicas e incentivos fiscais, mas a implementação ainda é mais demorada, exigindo um capital inicial mais robusto.

Se você possui projetos de Geração Distribuída (GD) e está em busca de financiamento para viabilizá-los, a Virgo oferece uma variedade de oportunidades personalizadas para apoiar seu projeto, desde a análise de viabilidade até o suporte em financiamento. Aproveite a oportunidade de contar com nossa expertise para otimizar seus investimentos no setor de energia renovável. 

O Papel do Off-Taker e o Impacto no Mercado

A relação com o off-taker é fundamental para a viabilidade financeira de projetos de energia solar e eólica, garantindo a estabilidade do fluxo de receita para o projeto, permitindo que os investidores recuperem seu capital. A segurança dessa relação, seja por meio de contratos de longo prazo ou pela garantia de mercado, pode ser um fator determinante para o sucesso do empreendimento.

O Potencial de Crescimento

Embora haja desafios, tanto a energia solar quanto a eólica ainda possuem um grande potencial de crescimento no Brasil. Com as mudanças no cenário energético mundial, como o aumento da pressão por fontes limpas e renováveis, o Brasil se posiciona como um dos mercados mais promissores para investimentos nesse setor.

Especialmente com a redução dos custos de instalação de usinas solares e a expansão da tecnologia de armazenamento de energia, que permite maior flexibilidade e eficiência, a tendência é que o investimento em energia renovável continue sendo uma excelente oportunidade para os próximos anos.

O Impacto do CAPEX nos Investimentos em Energia Solar e Eólica

Uma das questões-chave a se considerar sobre o investimento em energia solar e eólica no Brasil é o CAPEX ( investimento que visa aumentar a produtividade e os lucros da empresa). Essas despesas englobam todos os custos necessários para construir e instalar usinas solares ou eólicas, incluindo a compra de equipamentos, a construção das infraestruturas necessárias e os custos operacionais iniciais. No caso da energia solar, o CAPEX tem se tornado cada vez mais acessível, com a redução dos preços dos paineis solares e do custo de instalação.

Porém, no setor eólico, o CAPEX ainda é significativamente mais alto, principalmente devido ao custo de infraestrutura mais complexo e à necessidade de equipamentos maiores e mais especializados. Essa diferença impacta diretamente a rentabilidade e a velocidade do retorno financeiro dos projetos. A escolha entre CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e debêntures incentivadas pode ser uma forma de financiar essas despesas, mas é importante ressaltar que a decisão não altera significativamente a situação do tomador.

No caso de usinas solares e eólicas, o financiamento do CAPEX é crucial, pois sem um bom planejamento financeiro e análise das fontes de financiamento, o projeto pode não se sustentar no longo prazo. Por isso, é vital que investidores considerem o financiamento adequado e o suporte de consultorias especializadas, como a Virgo, para garantir o sucesso do projeto.

 

Vale a Pena Investir em Energia Renovável?

Sim, ainda vale a pena investir no setor de energia solar e eólica no Brasil. A combinação de incentivos fiscais, a crescente demanda por energia renovável e o potencial de retorno financeiro continua a tornar esses setores atraentes para investidores. Contudo, é essencial estar atento aos desafios técnicos e financeiros, além de contar com um bom planejamento e análise do mercado antes de se envolver em projetos desse tipo.

Nossa equipe de especialistas está pronta para oferecer o suporte necessário, desde a análise de viabilidade desde a análise de viabilidade de um projeto até a estruturação e distribuição. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudá-lo a aproveitar as oportunidades do setor de energia renovável!